7 e 8 de setembro • sáb. dom.

alcina

“Uma das figuras mais interessantes do cenário musical brasileiro é a cantora Maria Alcina. A mineira de Cataguazes, que sacudiu o Maracanãzinho em 1972, interpretando Fio Maravilha, de Jorge Benjor, é difícil de classificar. Pós-tropicalista, carnavalesca, transgressora, performática? Tudo isso, e também subversiva. Pelo menos assim achavam os censores da ditadura militar, que proibiram sua presença no rádio e na televisão, em meados dos anos 70... (...) Maria Alcina nasceu original, sem imitar ninguém.”  (Daniel Brazil - Revista Música Brasileira)

Com voz grave e estilo irreverente, chegou a ser comparada a Carmen Miranda pelo guarda-roupas escan- daloso. Além de canções da Pequena Notável, Alcina sempre incluiu em seu repertório músicas dos ícones do rádio, como Marlene, Emilinha Borba, Aracy de Almeida. Nos anos 80 voltou-se para o folclore musical nordestino, gravando sucessos como “Bacurinha” e “Prenda o Tadeu”. Depois de um período longe das gravações e palcos, gravou em 1992 o disco “Bucaneira”. Mais tarde, em 1995, participou nos Estados Unidos de uma homenagem a Carmen Miranda. Em 2003 gravou com o grupo Bojo, o CD “Agora”. Em 2009 lança seu primeiro disco solo desde 1992, “Maria Alcina, Confete e Serpentina”.

DISCOGRAFIA

Maria Alcina (1973), Maria Alcina (1974), Plenitude (1979), Prenda o Tadeu (1985), Bucaneira (1992), Agora (2003), Maria Alcina, Confete e Serpentina (2009)